desabafo

Porcaria ,quando eu penso que eu te esqueci a bosta do meu coração ,me da um nocaute e começa tudo de novo .Que otimo ,pense pq isso hein?Me pergunto sempre ,mas num adianta mesmo eu sou uma lesa só gosto de quem num gosta de mim e ainda me apaixono cada dia mais,quando eu vou te conhecendo e convivendo com vc ,apesar de tudo que ele faz comigo .Num adianta o fresco me deixa com os quatro pneus arriados por ele ,lesada mesmo.Quase patetica e sem noção,Fazer o que ?Deus sabe o que faz eu mereço isso

Ainda te amo

Meu coração desistiu de tentar derivas meus sentimentos.
Preferiu por alguns momentos da tempo ao tempo.
Não desistiu de lutar,mudou o objetivo.
O alvo era pouco significativo,era apenas um zero a esquerda ,sem nenhum valor absoluto.
Procura agora outra distração e encontrou na dispersão dos meus erros...
A minha razão de viver
Que nesse momento vai alem do meu ser.
E essa quimica que me ensina a viver

Se se morre de amor Gonçalves Dias

Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!

Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro

Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!

Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, é não saber, não ter coragem
Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu’olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

De bem com a vida

As vezes a Vida nos deixa triste,mas percebemos que as tristezas são uma previa das alegrias que estão por vir.Estou muito bem comigo depois de tanto stresse e acredito que alem do horizonte deve ter sim um lugar bonito pra eu viver em paz